‘Agressão covarde’, diz pai de João Alberto

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O pai de João Alberto Silveira de Freitas afirmou que o assassinato do filho foi “agressão covarde” e um “ato de racismo”. A vítima foi morta por dois seguranças brancos ao ser espancada em um supermercado Carrefour em Porto Alegre na noite de quinta-feira (19).

João Batista Rodrigues Freitas disse que foi ao local do crime logo depois das agressões, quando foi avisado sobre o ocorrido por familiares. Ele pai relatou que, no estacionamento do mercado, perguntou quem foi o responsável pela agressão a João Alberto. “Me apontaram. Ele tava na viatura”, disse.

“Perguntei pro segurança que foi agredido: ‘foi roubo? Ele mexeu em alguma coisa?’. ‘Não’, ele disse. Só levou o soco. E aí o lugar que ele mostrou que levou o soco não tinha marca de anel. Ele não estava com o olho roxo”, contou João Batista.

“Não sei como começou a confusão, o que está registrado é que muita gente registrou uma agressão covarde onde três pessoas começaram a bater no meu filho até levar à morte. A mulher dele estava junto, tentou tirar o cara que estava enforcando ele com o joelho contra o chão e o outro segurança empurrou”, completou.

João Batista disse que além de “covarde”, a agressão foi consequência de racismo. “Eu parto da ideia que não é possível [o filho] sofrer a agressão se não tivesse motivo de uma raiva, uma fúria. Para mim, é um ato de racismo”.

Fonte: G1

 

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