Carol Solberg, jogadora de vôlei profissional, retomará os treinos, na primeira semana de janeiro, sem patrocinador; depois que ela gritou “Fora, Bolsonaro” em uma entrevista após cerimônia de premiação de uma etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia.
Na época do incidente, ela era patrocinada pela instituição financeira federal, Banco do Brasil, vestia a logomarca da empresa e, por isso, foi denunciada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A denúncia foi com base nos artigos 191 e 258, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O primeiro sobre “deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento de regulamento, geral ou especial, de competição” e o segundo fala em “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código à atitu
Apesar de ter sido absolvida por 5 votos a 4, em novembro deste ano, a jogadora não sabe como vai fazer para pagar a equipe de cinco profissionais que a acompanha e relata que, agora, está “com a corda no pescoço, matando um leão por dia”.
Na época da manifestação, ela teve muito apoio virtual. Porém, agora, ela tem consciência de que não tem sido tarefa fácil arrumar outro patrocinador.
“Sei que fechei portas com as marcas que não querem se envolver com política”, lamentou.
“Mas, tem o outro lado: existem empresa que apoiam quem se posiciona”, acredita.
Relembre:
