Bolsonaro dá a entender que está sendo chantageado para abrir mão de Mendonça

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Nesta sexta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que tem um “problema sério” com a indicação feita por ele ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Chegam recados: ‘A gente resolve CPI, a gente resolve tudo. Me dê a vaga pro Supremo’’, disse o mandatário durante um evento em Campinas (SP).

“É o tempo todo desgaste, uma CPI que é um circo, tentam nos acusar do que nós não fizemos. Não gastei um centavo com a vacina Covaxin, como é que posso ser corrupto? Onde vai acabar isso? Quem perde com isso? Esses desacertos, desencontros, essas críticas vazias, como temos um problema sério pela frente, que indiquei um excepcional jurista, que é evangélico também, para o Supremo, e tem corrente que não quer lá, quer impor, e chega recado: ‘A gente resolve CPI, a gente resolve tudo, me dê a vaga do Supremo’. Isso sempre houve, nós começamos a mudar”, disse Bolsonaro. A informação é da Gazeta Brasil.

Segundo a CNN Brasil, o ex-ministro da Advocacia-Geral da União André Mendonça foi indicado ao STF em 13 de julho e ainda aguarda que seu nome seja analisado pelo Senado Federal. Já são quase três meses de espera. Contudo, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), recebeu apoio expressivo para atrasar a data de Mendonça.

Segundo o jornal o Globo, presidente da República vem dizendo a grupos de aliados e parlamentares o que disse agora em público: que Alcolumbre vem fazendo exigências para liberar o caminho de Mendonça. Há um mês, em reunião com lideranças evangélicas, o presidente afirmou que Alcolumbre queria nomear um aliado para um ministério e mais uma cota de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares. Terra.Brasil

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