Bolsonaro diz que estado está ‘inchado’ e defende o teto de gastos

Presidente afirmou que 'privatizar está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais'

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O presidente da República, Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) destacou nesta quarta-feira (12) em uma postagem em sua rede social que o norte do seu governo “continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos. Também afirmou que “o estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias”.

“Privatizar está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais “levá-la para casa.” Para agravar o STF decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas “mães” devem passar pelo crivo do Congresso”, escreveu Bolsonaro.

Sobre a saída de integrantes da equipe de Paulo Guedes no Ministério da Economia, o presidente afirmou: “Em todo o governo, pelo elevado nível de competência de seus quadros, é normal a saída de alguns para algo que melhor atenda suas justas ambições pessoais. Todos os que nos deixam, voluntariamente, vão para uma outra atividade muito melhor”.

Nesta terça-feira (11), o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não apoia eventuais medidas para furar o teto de gastos do governo, limite estabelecido na Constituição em 2016 para impedir o aumento de despesas no Orçamento que será elaborado para o ano seguinte. A declaração do ministro foi feita após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Guedes reafirmou que não há apoio para uma eventual tentativa de furar o teto de gastos do governo para garantir investimentos públicos no Brasil. “Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”, disse ele.

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Veja a íntegra da postagem de Bolsonaro:

“As PRIVATIZAÇÕES:

– Os desafios burocráticos do estado brasileiro são enormes e o tempo corre ao lado dos sindicatos e do corporativismo e partidos de esquerda.

– O estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada.

– Privatizar está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais “levá-la para casa.” Para agravar o STF decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas “mães” devem passar pelo crivo do Congresso.

– No mais, num orçamento cada vez mais curto é normal os ministros buscarem recursos para obras essenciais. Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos.

– Em todo o governo, pelo elevado nível de competência de seus quadros, é normal a saída de alguns para algo que melhor atenda suas justas ambições pessoais. Todos os que nos deixam, voluntariamente, vão para uma outra atividade muito melhor.

– Em tempo recorde fizemos a reforma previdenciária, as taxas de juros se encontram nos inacreditáveis 2% e os gastos com o funcionalismo está contido até o final de 2021.

– O Presidente e seus Ministros continuam unidos e cônscios da responsabilidade de conduzir a economia e os destinos do Brasil com responsabilidade.” R7

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