Geraldo Alckmin recalculou o timing para deixar o PSDB com o intuito de ajudar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a derrotar o governador de São Paulo, João Doria, nas prévias do partido. Alckmin faz contas para determinar quantos tucanos sairiam da sigla junto com ele. O temor do ex-governador é beneficiar Doria ao provocar uma debandada de filiados que poderiam votar em Leite no estado.
Amigos de Alckmin manifestam preocupação com a nova estratégia. Se Doria vencer a disputa nacional, Alckmin terá ficado muito tempo afastado do debate eleitoral paulista e pode não ter forças para negociar uma chapa capaz de desbancar o favoritismo de Rodrigo Garcia no pleito. Garcia é vice de Doria e tem atraído partidos relevantes para sua órbita, como o MDB.
O comentário nos círculos mais próximos a Doria é de que Alckmin postergou a saída do PSDB para avaliar qual será o resultado da fusão entre DEM e PSL. Alckmin tem conversas adiantadas com o PSD, de Gilberto Kassab, mas ainda não firmou nenhum compromisso oficial com a sigla.
As prévias nacionais do PSDB acontecerão no dia 21 de novembro. Terra Brasil