Depois de admitir em áudio ser “chefe da quadrilha” de “crime organizado”, o padre Robsonde Oliveira, de 47 anos, ex-reitor do Santuário Basílica de Trindade (GO) e pivô de escândalo por suposto desvio de dinheiro de doação de fiéis, pode se tornar alvo de duas frentes de investigação, ao mesmo tempo, por uma série de crimes atribuídos a ele.
O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgará nas próximas semanas o pedido de prisão preventiva contra o padre, protocolado há 13 dias pela Polícia Federal (PF). O religioso ainda é alvo do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), que luta para destrancar na Corte outra investigação contra ele.
O religioso atraía milhares de fiéis para suas missas, em Trindade, conhecida como a capital da fé em Goiás, até ser afastado do posto.