Coordenador da Lava Jato no PR diz que operação está ‘em pleno vapor’ e ainda tem muitos crimes para revelar ao país

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Segundo as investigações, funcionários da estatal recebiam propinas de companhias estrangeiras em troca de garantir a elas o abastecimento de navios da Petrobras em portos no exterior.

Sequência de derrotas

A declaração do procurador não é à toa. Neste ano, a Lava Jato sofreu duras derrotas que colocaram em risco a continuidade da operação.

Primeiramente, o procurador-geral da República, Augusto Aras, crítico dos procedimentos da Lava Jato, exigiu que os documentos de todas as investigações da força-tarefa fossem compartilhados com ele, o que irritou os procuradores, que acabaram ganhando no STF (Supremo Tribunal Federal) o direito de manterem os dados no Paraná.

Também em 2020, o ex-coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, deixou o cargo alegando problemas pessoais. Ele vinha sendo bastante pressionado por setores do próprio Judiciário e chegou a ser advertido pelo Conselho Nacional do Ministério Público por ter postado críticas a Renan Calheiros durante a eleição do Senado, em 2018.

A terceira derrota do ano ocorreu com a Lava Jato de São Paulo, na qual a equipe de procuradores pediu demissão após se sentir ameaçada pela atuação de uma das integrantes do grupo, ligada a Aras.

R7

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