Corpos de mãe e filha são encontrados enterrados em casa em Pompéia

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Mulher de 34 anos e menina de 9, moradoras de Paulópolis, distrito de Pompeia (SP), estavam desaparecidas desde novembro do ano passado. Companheiro da vítima e padrasto da criança é principal suspeito. Outra filha da vítima, de 16 anos, é suspeita de participação.

Os corpos de Cristiane Arena, de 34 anos, e da filha, de 9 anos, foram encontrados enterrados no quintal de uma residência na terça-feira (2) em Pompéia (cerca de 30 quilômetros de Marília). Elas foram mortas pelo ex-marido, que está foragido, e pela filha da vítima, de 16 anos, que foi apreendida.

Mãe e filha estavam desaparecidas há alguns dias. Investigação da Polícia Civil fizeram buscas na residência e encontraram os corpos enterrados na área externa e no quintal. Uma retroescavadeira foi usada para desenterrar as vítimas.

A filha da vítima de 16 anos foi apreendida. Segundo apurado pela reportagem do Jornal da Manhã, a suspeita é que ela mantinha relacionamento amoroso com o padrasto e teria participado do crime.

Policiais também fizeram diversas buscas, mas o padrasto não foi encontrado e é considerado foragido.

O delegado explica que a elucidação do crime teve início há pouco mais de uma semana, quando a Polícia Civil recebeu uma comunicação do Conselho Tutelar de Pompeia de que a família estaria sob cárcere privado e de que a filha adolescente teria sofrido abuso por parte do padrasto.

Fomos até a casa da família e encontramos apenas o suspeito e a adolescente, que foram levados à delegacia para nos ajudar a esclarecer o que aconteceu com as vítimas, que estavam desaparecidas. A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar”, explicou o delegado.

Ao investigar o desaparecimento, a polícia descobriu que a mulher de 34 anos havia sido demitida de um emprego em Santa Mercedes, cidade onde ela chegou a morar, e recebido um valor de rescisão. Com os dados do cartão bancário, a polícia descobriu que o padrasto era quem movimentava a conta da mulher.

“A adolescente não admite nada em seu depoimento sobre a participação [no crime], e nem mesmo que mantém um relacionamento amoroso com o padrasto, mas já temos provas que a relação existe”, disse Anunciato Filho.

Em diligência na casa, os policiais encontraram o local reformado, com a construção de um contrapiso de concreto na parte dos fundos casa, e desconfiaram do crime.

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