COVID: Grupo de pediatras aponta alta de 90% nos casos entre crianças nos EUA. Números de internações e óbitos é próximo de zero

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Houve um aumento de 90% no número de casos do novo coronavírus entre crianças nos Estados Unidos nas últimas quatro semanas, de acordo com um relatório publicado na segunda-feira (10) pela Academia Americana de Pediatria (AAP) e pela Associação de Hospitais Infantis.

De acordo com o novo relatório, que deve ser atualizado semanalmente, houve 179.990 novos casos do novo coronavírus entre crianças dos EUA entre 9 de julho e 6 de agosto. Os dados vêm de números de casos fornecidos por departamentos de saúde estaduais de 49 estados, Nova York, o Distrito de Columbia, Porto Rico e Guam.

Parte do aumento pode ser devido a mais testes, disse a AAP. No início da pandemia, os testes eram reservados para os mais doentes. Um número mais amplo de testes pode identificar crianças com menos sintomas ou sintomas mais brandos do que aquelas que foram testadas no início da pandemia.

As crianças representam pouco mais de 9% do total de casos em estados que notificam casos por idade, de acordo com o relatório. Pelo menos 380.174 casos de crianças com o vírus foram relatados até 6 de agosto.

Ainda parece que os sintomas graves são raros entre crianças com infecções pelo novo coronavírus, que pode causar a doença Covid-19. As crianças representaram 0,5% a 5,3% do total de internações nos EUA, segundo dados dos estados que registram essa informação. As crianças foram de 0% a 0,4% de todas as mortes de Covid-19.

Dezenove estados não relataram nenhuma morte infantil. Nos estados que rastrearam os detalhes, 0% a 0,5% de todos os casos de crianças com o novo coronavírus resultaram em morte.

A AAP pediu uma estratégia de teste eficaz para que as comunidades possam fazer a escolha certa sobre a abertura de escolas.

“Os dados – embora limitados devido à dependência de como cada estado relata seus casos – ressaltam a necessidade urgente de controlar o vírus nas comunidades para que as escolas possam reabrir”, disse um comunicado à imprensa da AAP.

“Em áreas com rápida disseminação pela comunidade, é provável que mais crianças também sejam infectadas, e esses dados mostram isso”, disse a presidente da AAP, Dra. Sally Goza, no comunicado à imprensa. “Como pediatra, exorto as pessoas a usarem coberturas de pano no rosto e a serem diligentes no distanciamento social e na lavagem das mãos. Cabe a nós fazer a diferença, comunidade por comunidade.”

A Organização Mundial da Saúde disse na última semana que a pandemia está começando a atingir a população mais jovem em todo o mundo, enquanto a maioria dos casos, de longe, está entre pessoas com idades entre 25 e 64 anos.

CNN BRASIL

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