Dallagnol será investigado por críticas ao presidente do STF Toffoli barrou buscas da Lava Jato No gabinete do senador José Serra

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Deltan Dallagnol, coordenador da operação Lava Jato no Paraná, enfrenta 19 procedimentos no Conselho Nacional do Ministério Público Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil – 14.out.2016
VALQUIRIA HOMERO

22.jul.2020 (quarta-feira) – 19h41
atualizado: 22.jul.2020 (quarta-feira) – 21h12

O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) vai apurar se houve infração disciplinar em críticas do procurador Deltan Dallagnol ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli.

O procedimento foi instaurado nesta 4ª feira (22.jul.2020) a pedido do corregedor nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis. Eis a íntegra (196 KB).

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O presidente do Supremo barrou buscas no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP), em Brasília, na 3ª (21.jul). Dallagnol classificou a decisão de Toffoli como “muito equivocada” e “casuísta” em uma série de postagens no Twitter.

A diligência frustrada era parte da operação Paralelo 23, que apura suposto caixa 2 na campanha de Serra ao Senado Federal. A investigação é 1 desdobramento da Lava Jato –cuja força-tarefa de procuradores no Paraná é coordenada por Dallagnol.

Leia as postagens de Dallagnol na íntegra:

Dallagnol tem 10 dias para se manifestar sobre o procedimento do CNMP. São 19 procedimentos tramitando contra o procurador no conselho, dos quais 11 são reclamações disciplinares –como a instaurada nesta 4ª (22.jul).

Há ainda 3 pedidos de providências, 2 recursos em reclamação disciplinar, uma sindicância, 1 processo administrativo disciplinar e 1 recurso de decisão do colegiado.

Dallagnol foi procurado via mensagem pelo Poder360 para comentar o caso. Até a publicação desta reportagem, não houve retorno.

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