Desconfiados sobre CoronaVac, dominicanos recebem 3ª dose

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Os dominicanos começaram a comparecer aos centros de imunização do país nesta quinta-feira (1º) para receber a terceira dose da vacina, alguns deles com dúvidas ou receios sobre a eficácia da CoronaVac, a mais aplicada no país.

A aplicação da terceira dose começou oficialmente hoje, mas por enquanto estará limitada a médicos, profissionais de saúde e idosos, de acordo com o protocolo anunciado ontem pelas autoridades sanitárias da República Dominicana.

O governo dominicano determinou que a terceira dose deve ser de um laboratório diferente das duas primeiras doses que foram administradas a cada pessoa.

No posto de vacinação do Centro Olímpico de Santo Domingo foi montado um módulo especial, separado por uma cerca, para atender às primeiras pessoas que buscavam a terceira dose, que vieram “em conta-gotas” neste primeiro dia.

O baixo fluxo de pessoas causou esperas mais longas do que o normal, já que cada frasco da Pfizer contém seis doses e os trabalhadores dos centros esperavam ter esse número de pessoas na fila para começar a injetar os imunizantes.

Nesse local, uma dominicana chamada Katia Batista disse à Agência Efe que foi receber a terceira dose por “reforço”, pois ouviu dizer que a CoronaVac, conhecida no país pelo nome do laboratório Sinovac, não é tão eficaz quanto as vacinas que são aplicadas nos Estados Unidos e na Europa.

– Ouvi dizer que há muitas pessoas já com a segunda dose da Sinovac que permanecem em estado grave … e que os cientistas da Sinovac disseram que, diante de um surto da variante Delta, estamos bem descobertos – declarou.

Já Carlos Vargas, psicólogo de 70 anos, garantiu que, se a terceira dose não fosse fornecida na República Dominicana, ele teria ido para o exterior porque “não confiava muito” na vacina chinesa.

– É necessário um reforço. Sabemos a eficácia da Sinovac, que é de 50% a 60% – afirmou Vargas, que também expressou confiança nos especialistas e na segurança de tomar uma terceira dose.

A República Dominicana é um dos países da América Latina que mais avançou com a imunização: 4,9 milhões de pessoas já receberam a primeira dose, o que equivale a 47% da população, e 2,8 milhões (cerca de 27% da população) completaram o esquema de vacinação com duas doses.

O país caribenho iniciou a campanha de vacinação no último mês de fevereiro, principalmente com a CoronaVac, e desde meados de junho também administra a vacina da Pfizer em menores de 12 anos.

As autoridades têm atualmente cerca de três milhões de doses disponíveis e contrataram outras 24 milhões, de AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac, das quais sete milhões devem chegar ainda este mês. Terra Brasil

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