Empresários vão cobrar do governo Fátima a manutenção dos feriados de Carnaval no RN Terra

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Na semana passada, a Prefeitura do Natal e o Governo do Estado informaram que suspenderiam o ponto facultativo no Poder Público durante o Carnaval, além de determinarem a proibição de festas públicas e privadas durante o período. A medida, no entanto, não foi seguida por diversos setores, que mantiveram a suspensão do trabalho para dias do Carnaval, como comércio, supermercados, bancos e outros órgãos públicos, como Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa. As informações são da Tribuna do Norte.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, Habib Chalita explicou que a suspensão do feriado pode prejudicar diretamente a recuperação do setor de hotéis, bares e restaurantes, já que a aposta para esse ano era que o turismo regional, com os próprios potiguares e turistas de estados vizinhos circulando pelo Rio Grande do Norte, amenizasse os prejuízos acumulados no setor durante a pandemia da Covid-19. Para Chalita, era necessária uma discussão junto ao setor antes de uma decisão como essa.

“É necessário que o setor também seja consultado com relação a esses últimos decretos, sobre o ponto facultativo. Eu me pergunto: será que as pessoas que promovem o turismo interno terão a liberdade de viajar? O turismo interno é prejudicado diretamente por esse decreto. O Rio Grande do Norte passa por uma situação difícil economicamente, agora é que os números estão aparecendo após um ano de desastre na saúde e na economia. O Carnaval, que é um momento de ocupação, onde o litoral se vê em receita e cadeia produtiva lucra, foi cortado em virtude do cancelamento do feriado. Isso vem prejudicar gravemente a cadeia”, explicou Habib Chalita.

 

No entendimento do empresário, quando “a força econômica”, que é a população, não está sendo liberada das atividades no feriado, a economia do estado é atingida. “Quem é que não vai para a praia? Essa faixa do turismo interno está proibida porque é a faixa que o ponto cancelou e serve somente para alguns, e não para todos. Isso atinge a cadeia do Turismo que são 45 setores do RN”, lamentou.

Para tentar retomar os feriados, os empresários tiveram uma reunião na quinta-feira (4), onde levantaram as alternativas e apresentaram os dados que serão encaminhados ao Governo do Estado e Prefeitura do Natal. Segundo Habib Chalita, o documento visa “explicar que foi uma medida equivocada”, justificando com números. “Sobrevivemos do turismo regional e interno e essa é uma medida que vem a prejudicar a cadeia econômica, não somente as hospedagens, mas também o setor de alimentação saem perdendo com um decreto desse. Imagine o quanto deixa de se arrecadar”, disse.

Caso o feriado não seja mantido e o decreto estadual suspenso, Habib Chalita acredita em um prejuízo significativo para diversos setores. “Com esse decreto, já temos números suficientes para dizer que vai ser uma catástrofe com relação às hospedagens. Se estávamos tentando incentivar o turismo interno, que movimentasse… Não vamos atingir a ocupação do ano anterior, mas precisamos fazer com que as empresas sobrevivam. Chegamos a ter no ano passado um Carnaval com nível nacional, ocupação de 85%, mas esse ano, com milagre, queremos que chegue pelo menos a 40%”.

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