Estudo de universidade dos EUA mostra que medidas drásticas de confinamento não resolvem contra a Covid-19

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Ainda há perguntas importantes sem resposta sobre a Covid-19, mas já avançamos o suficiente para evitar medidas de restrição social o máximo possível, afirma John Ioannidis, professor de epidemiologia na Universidade Stanford (EUA). As informações são da Folha.

Ele acaba de publicar um trabalho em que calcula uma taxa de letalidade por infecção por coronavírus muito menor que os cerca de 4% previstos anteriormente. Na média, morrem 0,23% dos que contraem Sars-Cov-2, mostram os cálculos de Ioannidis, com grande variação em relação à idade: para os menores de 70 anos, a letalidade é de 0,05% dos que foram infectados.

 

Se o número potencial de mortes é menor, cresce o ceticismo sobre restrições drásticas, diz ele, “porque há menos a ganhar, comparado aos custos sociais, econômicos e de saúde dessas medidas”.

Especializado em epidemiologia de doenças infecciosas e referência global sobre como práticas, desenhos e métodos de pesquisa podem otimizar a qualidade, confiabilidade e a utilidade das informações científicas, ele tem dedicado boa parte de seu tempo a projetos sobre Covid-19.

“Era a combinação perfeita de interesses: um problema emergente importantíssimo, exigindo os melhores dados possíveis para responder a ele”, diz Ioannidis.

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