Foto: Joel Saget / AFP
A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, em inglês), órgão regulador equivalente à Anvisa, aprovou nesta quinta-feira (10) o uso emergencial no país da vacina contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech.
Na terça-feira (8), um comitê consultivo da FDA já havia divulgado um documento com dados sobre o imunizante sem levantar novos questionamentos sobre sua segurança ou eficácia.
O imunizante da Pfizer-BioNtech requer duas doses para ser eficaz, e a segunda é aplicada três semanas após a primeira. As empresas fecharam um acordo nos Estados Unidos para fornecer 100 milhões de doses, cada uma a US$ 19,50 (aproximadamente R$ 102).
O país é o quinto do mundo a emitir essa autorização para a vacina, depois do Reino Unido – que começou nesta semana a imunização de sua população – e do Canadá, que abriu caminho na quarta-feira (9) para a vacinação no país.
Nos Estados Unidos, a decisão final sobre a autorização de uso de qualquer vacina é tomada pela FDA. Além do site, a reunião foi transmitida pelos canais do YouTube, Facebook e Twitter da agência.
Com a autorização de uso de emergência da vacina pela FDA, espera-se que, dentro de um ou dois dias, um comitê consultivo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos faça uma recomendação sobre quem deve tomar as vacinas primeiro.
Esse grupo provavelmente incluirá profissionais de saúde e residentes de lares de idosos.
Além disso, está programado para a próxima quinta-feira (17) uma reunião similar da FDA para avaliar o uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Moderna.
CNN Brasil