O relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal é o ministro Edson Fachin. Logo, tudo o que diz respeito ao Petrolão no STF deve a ele ser encaminhado.
O banqueiro André Esteves vinha sendo investigado com base no acordo de delação de Antonio Palocci.
Dois eram os casos que envolviam Esteves: Propina de R$ 15 milhões ao PT para ser beneficiado na criação da Sete Brasil e conluio com Graça Foster na venda de ativos da Petrobras na África.
Os dois casos decorrem da Lava Jato.
A defesa do banqueiro, no entanto, pegou carona no caso do ex-ministro Guido Mantega, que conseguiu a transferência de sua investigação sobre venda de medidas provisórias para Brasília, e pediu a Gilmar a extensão da medida ao banqueiro.
Gilmar não poderia ter decidido no caso. Obrigatoriamente teria que encaminhá-lo ao relator, o ministro Fachin, vez que as acusações de Palocci, notoriamente são inerentes ao Petrolão.
Não foi o que ocorreu.
Gilmar acolheu o recurso da defesa de Esteves e suspendeu as duas investigações.
Fachin provavelmente não vai reagir.
