Governo do RN e prefeituras participaram de reunião virtual para discutir aglomerações nas praias do RN. — Foto: Fabiano Trindade
O governo do Rio Grande do Norte e prefeituras de 22 municípios da costa potiguar disseram que vão aumentar a fiscalização nas praias, a partir desta quinta-feira (23), para evitar aglomerações. Os representantes das prefeituras, governo e empresários participaram de uma reunião nesta terça-feira (21) para discutir soluções para os casos registradas no último fim de semana no litoral do estado.
Segundo o governo, durante o encontro, ficou definido que a partir desta quinta-feira (23) haverá equipes integradas das forças de segurança públicas nos acessos e nas praias de toda a extensão costeira – de Baía Formosa, no extremo Sul do litoral potiguar, a Tibau, no região Oeste, já no limite com o Ceará. As blitzen serão realizadas em parceria com os órgãos municipais de segurança, vigilância sanitária e da tributação.
“A maioria [dos gestores] apresentou as ações que vêm sendo realizadas e também seus pleitos. Agora é partir para a ação. Vamos ocupar o litoral com nossas forças de segurança a partir desta quinta-feira, para coibir as aglomerações e evitar um retrocesso no combate do coronavírus”, declarou a governadora Fátima Bezerra (PT).
Ela falou que mesmo o RN tendo sido um dos primeiros a editar medidas restritivas, está sendo um dos últimos a retomar a economia, de modo que as prefeituras devem colaborar para passar à população a mensagem de que ainda não é o momento para o desconfinamento. “Precisamos nos unir para que não aconteça um atraso, que seria ruim para todos nós: para a saúde e para a economia”, enfatizou.
Os gestores municipais que participaram da reunião, como Giovani Júnior, secretário de Finanças, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Parnamirim, destacaram a importância da Polícia Militar e de outras forças de segurança para coibir aglomerações.
“Precisamos de uma comunicação eficaz e sabemos que isso não é tarefa fácil. No nosso ponto de vista, o fato de Ponta Negra por si repercutiu negativamente na mídia. Temos tido toda a responsabilidade, e acredito que não falta aos gestores a noção clara do que isso representa. Precisamos sim reforçar as parcerias para fiscalização”, concluiu. Fonte G1