A moradora da região rural de Cocalzinho, no interior de Goiás, Jorlene Costa dorme há dois dias dentro de um veículo estacionado em frente a uma base da força-tarefa da polícia, com medo de ser abordada pelo “serial killer” do Distrito Federal, Lázaro Barbosa, de 32 anos. A base foi montada para localizar o homem acusado de assassinar uma família de seis pessoas em Ceilândia, no Distrito Federal. Jorlene está grávida e acompanhada dos filhos. Informa a matéria do Portal R7.
“Há dois meses estamos em pânico na minha região. Tem testemunha, tem boletim de ocorrência e a gente vive em pânico”, disse Jorlene à Record TV. “Uns 20 dias antes de ele fazer a primeira família vítima em Ceilândia, ele matou duas pessoas na minha região.”
A mulher diz que faz parte de uma associação de moradores da região de Cocalzinho que defende que caçadores devem se juntar às equipes de polícia para encontrar o serial killer. “Queria que os caçadores da minha comunidade entrassem junto com a polícia, mas minha voz não foi ouvida. O meu marido conhece a fazenda, cada vizinho conhece sua a fazenda e entrariam junto com a polícia e cercaria. Acredito que em 3h ou 4h eles pegariam (Lázaro) com toda certeza.”
A associação, segundo ela, compartilha informações sobre como se proteger de Lázaro Barbosa e manter vigília para evitar ataques. “A gente tem um grupo caso ele apareça. Muitos não tem sinal, na minha casa só tem um lugarzinho que pega e mal”, diz. “Começamos a nos vigiar por medo e por ele estar matando. Ninguém está (disposto) a dar sua vida de graça. Primeiro ele matou um vizinho. Não tenho a minha vida e dos meus filhos para dar de graça.”
Jorlene afirma que passar noites no veículos foi a forma que encontrou de proteger sua família, especilamente seus filhos, de eventuais ataques do home. “Estou aqui para proteger meus filhos porque uma mãe mata e morre pelos filhos. Tô grávida e estou aqui pelos meus filhos. Vamos voltar aqui quantas vezes forem necessárias. Tenho lutado com isso.TB