Investigadores trabalham com duas possibilidades sobre o que teria provocado a queda do avião onde estava Marília Mendonça

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A Polícia Civil de Minas Gerais trabalha com duas hipóteses sobre o que teria ocasionado a queda do avião onde estava Marília Mendonça. O acidente aconteceu no último dia 5, em Piedade de Caratinga, no Rio Doce. Cinco pessoas morreram, incluindo a cantora sertaneja de 26 anos.

De acordo com o delegado Ivan Lopes Sales, a principal linha de investigação neste momento é que a queda tenha sido causada pela colisão da aeronave em uma torre de transmissão da Cemig. Essa hipótese ganhou força após o testemunho de um piloto que teria se comunicado com a aeronave e não ouviu relatos de problemas mecânicos
“A gente avançou um pouco mais nessa oitiva do piloto que estava há 20 minutos da aeronave que acidentou. Esse piloto decolou de Viçosa e pousou em Caratinga, e ele conversou no rádio com o piloto da aeronave, e em momento algum ele reportou nenhum tipo de problema e aparentava ter consciência do que estava fazendo”, diz Ivan.

A outra linha de investigação da Polícia Civil diz respeito a problemas técnicos no avião. “Há uma segunda linha de investigação que avalia se houve algum problema nos motores que ocasionou essa altitude baixa da aeronave que se colidiu com a linha de transmissão”, conclui o delegado.

Ambas as hipóteses investigadas vão depender da investigação que está sendo realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O órgão não dá prazo para conclusão dessas investigações.

Próximos passos

No inquérito que apura a morte da cantora no acidente aéreo, esse foi o terceiro testemunho colhido pela Polícia Civil. Antes do piloto, já tinham sido ouvidos o advogado do show que Marília Mendonça realizaria em Caratinga no dia 5 de novembro e o empresário responsável pela contratação da sertaneja.

Agora, segundo o delegado Ivan Lopes Sales, o próximo passo será ouvir os familiares da tripulação. “Nessa investigação as oitivas são menos importantes que os laudos periciais. Por hora nós já ouvimos o advogado do show, o dono da empresa e o piloto, e a pretensão agora é ouvir, só para afastar qualquer questão, os familiares do piloto e do co-piloto. Isso não foi feito antes em respeito ao momento de luto que eles estão passando”, diz o delegado.

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