Jatinho que levaria Lucas Veríssimo, ex-Santos, e agente de Jorge Jesus para Portugal foi interceptado com 500 quilos de cocaína

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Foto: Polícia Federal

O jatinho que levaria Lucas Veríssimo, ex-Santos, para Portugal foi interceptado pela polícia em Salvador com 500kg de cocaína. O destino era o aeroporto de Tires, em Cascais. Outros na lista inicial de passageiros eram Bruno Macedo, agente de Jorge Jesus, e Hugo Cajuda, de Abel Ferreira. A informação foi publicada pela imprensa portuguesa e estampou a capa do Correio da Manhã. A Polícia Federal abriu investigação.

A mais recente contratação do Benfica, Lucas Veríssimo figurava na lista de passageiros mas, por causa das restrições aéreas entre Brasil e Portugal, em função da pandemia do novo coronavírus, ele acabou fazendo a viagem em voo comercial, passando pela França.

O Benfica confirmou que Veríssimo estava na lista, mas que o clube optou por comprar passagem em um voo comercial, via Paris. Lucas Veríssimo chegou em Portugal no dia 7 de fevereiro.

No dia 9, depois de um “alerta”, a Polícia Federal do Brasil apreendeu meia tonelada de cocaína na fuselagem do avião privado. Segundo a PF, após o piloto acusar a ocorrência de alerta de pane durante o voo para a capital baiana, em voo anterior, mecânicos inspecionaram a aeronave e acabaram encontrando parte da droga. Acionaram, imediatamente, a Polícia Federal.

Com o auxílio de Peritos Criminais Federais e de cães farejadores da Polícia Civil, foram localizados outros esconderijos onde estava o restante da droga.

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Foto: reprodução

A droga foi encaminhada à Superintendência Regional da Polícia Federal, para onde também foram conduzidos os três tripulantes, a fim de prestarem depoimento.

Quem também estava na lista de passageiros era João Loureiro, ex-presidente do Boavista, que já foi ouvido pela PF na qualidade de testemunha. Segundo a PF, o depoimento do ex-presidente do Boavista, durou cerca de quatro horas. Fotos de mensagens de seu celular foram feitas pela polícia para averiguação.

Ele não ficou retido, assim como nenhum tripulante ou passageiro. O português explicou que viajou ao Brasil no dia 27 de janeiro com o objetivo de “auxiliar um grupo empresarial”.

Ao programa ‘Liga D’Ouro’, do canal CMTV, João Loureiro disse que consentiu a extração de mensagens. Ele teria enviado uma mensagem ao comandante do avião, via ‘WhatsApp’, pedindo que “houvesse bastante atenção na inspeção da carga do avião” no possível regresso a Portugal.

— Parece que vivi um thriller — disse ele ao programa televisivo.

Segundo a PF, as investigações prosseguirão para identificação dos responsáveis pela carga ilícita, que poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, previstos nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/2006, cujas penas, somadas, podem chegar a 25 anos de reclusão.

O Globo

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