A Procuradoria Geral da República (PGR) acredita que Helena Witzel, a esposa de Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro afastado nesta sexta (28) pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), tenha usado seu escritório para o recebimento do dinheiro desviado.
Um suposto e-mail escrito por Witzel, apreendido pela PGR, orienta os interessados a redigir o contrato com o escritório de Helena. A atenção dos investigadores também foi chamada sobre a participação da primeira-dama em um processo de execução fiscal da família do médico Gothardo Lopes Netto, ex-prefeito de Volta Redonda e ex-deputado estadual, proprietário do Hospital Infantil e Maternidade Jardim Amália Ltda (HINJA), maior unidade de saúde privada do município.
Gothardo foi preso na manhã desta sexta, junto com o pastor Everaldo, em deflagração da operação Tris In Idem, que apura desvios de dinheiro nos gastos da Saúde. A ação teve um desdobramento maior após a delação premiada do ex-secretário de Saúde do RJ, Edmar Santos.