delação premiada do ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, culminou no afastamento de Wilson Witzel do cargo de governador e gerou a operação da Polícia Federal, Tris In Idem.
Apesar de o governador afastado do Rio negar o recebimento de qualquer valor ilícito em seu governo, em delação aos procuradores do Ministério Público Federal (MPF), Edmar Santos detalhou como era o esquema da divisão de propinas no alto escalão do Governo.
“Witzel recebia pagamentos advindos de esquemas ilegais de todas as pastas do Estado”, expôs.
Conforme informado pelo MPF, “os valores obtidos de forma ilícita na Saúde iam para um caixa único da organização criminosa. O pagamento de propina ao primeiro escalão do governo e a operadores se dividia na seguinte proporção: “30% para o então secretário de Saúde, Edmar Santos, 20% para [Wilson] Witzel, 20% para o próprio Pastor Everaldo, 15% para Edson Torres, e 15% para Victor Hugo Barroso”.