Líder do governo vincula manutenção de veto à extensão do auxílio emergencial Planalto tenta evitar derrubada Senadores rejeitaram veto

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Ricardo Barros junto ao presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto Sérgio Lima 

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), ligou na tarde desta 5ª feira (20.ago.2020) a manutenção do veto de Bolsonaro à possibilidade de aumento aos servidores públicos à prorrogações do auxílio emergencial.

O projeto de ajuda aos Estados, aprovado no início da pandemia, proíbe aumentos para servidores até o fim de 2021. O texto, porém, tinha algumas excessões (como militares e policiais). Essa parte foi incluída com anuência do governo, mas

É esse o trecho que os senadores votaram para derrubar. Se a Câmara tiver entendimento semelhante, essa parte é restituída e passa a valer. O ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou a rejeição do Senado como “crime contra o país“. Ele fala em gastos extras de até R$ 120 bilhões se houver a possibilidade de aumento.

Os apoiadores do veto fazem 1 esforço na Câmara para conseguir manter o veto. Houve reunião no final da manhã. Na saída, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu entrevista a jornalistas ao lado de deputados, incluindo Barros.

O líder do governo disse o seguinte:

“Essa decisão é muito importante hoje, porque o presidente vai anunciar eventualmente uma prorrogação do auxílio emergencial e esse impacto pode, vai certamente mudar a possibilidade dos valores e do prazo que esse auxílio pode ser prorrogado. Então estou pedindo a cada parlamentar da Câmara dos deputados apoio a essa matéria, o seu empenho no convencimento dos colegas”.

A vinculação é uma forma de compensar o desgaste político temido por deputados. Quem votar contra tende a ganhar a antipatia de servidores públicos. O auxílio emergencial pago a trabalhadores vulneráveis, por outro lado, é 1 programa popular.

O presidente da República tem a prerrogativa de vetar trechos ou a íntegra de textos aprovados no Legislativo. O Congresso, porém, pode não aceitar. Para isso é necessária maioria absoluta dos votos tanto na Câmara quanto no Senado.

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