Maduro retoma controle do Parlamento da Venezuela; apenas 31% foram às urnas

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O chavismo retomou o controle da Assembleia Nacional da Venezuela no domingo (6), ao vencer a eleição legislativa boicotada por quase toda a oposição e caracterizada por uma abstenção de 69% dos eleitores, informam as agências de notícias.

Segundo o CNE, o comparecimento às urnas foi de 31% do eleitorado. Foram cerca de 5,2 milhões de eleitores que votaram.

A Assembleia Nacional, hoje liderada por Juan Guaidó, é o único poder que não está sob comando de aliados de Maduro. No entanto, desde 2017 a Casa está praticamente sem poderes, já que o Supremo Tribunal nal a declarou em desacato e anulou todas as suas decisões (veja mais abaixo).

Além das 167 cadeiras já existentes, foram criadas mais 110 vagas pelo CNE, elevando a 277 o número de deputados que serão eleitos, com posse prevista para o dia 5 janeiro de 2021.

Os candidatos à Assembleia Nacional são eleitos por dois sistemas, voto nominal e voto por lista.

A maior parte da oposição, que é liderada por Guaidó, não participou dessas eleições, alegando que haveria fraudes.

A escolha dos membros do CNE é um dos motivos que fizeram com que a oposição abandonasse a votação: os nomes deveriam passar pelo Congresso, o que não aconteceu. Foram escolhidas pessoas ligadas ao regime chavista.

O regime de Maduro também vetou a presença de parte dos observadores internacionais independentes.
Alfonzo não especificou quantos dos 277 assentos correspondem a cada frente política.

Até o início da madrugada desta segunda-feira (7), 82,35% dos votos haviam sido apurados, segundo o CNE.

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