O acordo de delação premiada aberto pela desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, e o filho, Vasco Rusciolelli, é algo escandaloso e devastador.
A dupla narrou em 39 anexos uma série de pagamentos ilícitos vinculados a decisões de magistrados do Tribunal de Justiça da Bahia.
O acordo de colaboração foi feito para recuperar R$ 4 milhões obtidos ilegalmente no esquema. A partir da delação, o acordo prevê 20 anos de prisão para Sandra Inês e 22 para Vasco Rusciolelli.
Segundo delatores, a ação teve início na gestão da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago como presidente do Tribunal de Justiça baiano. O esquema seria liderado inicialmente por ela, em uma suposta rede de operadores formada pelo genro, uma filha, além de servidores, juízes e desembargadores.
Os delatores ainda afirmam que o desembargador Gesivaldo Britto, que assumiu a presidência do TJ em fevereiro de 2018, passou a chefiar o esquema incluindo novos membros, entre eles servidores, advogados, juízes e desembargadores.
Ao todo, a delação cita 12 desembargadores do TJ baiano, 12 juízes, 15 advogados, 15 parentes dos envolvidos, e 16 pessoas entre servidores públicos e políticos.
Fonte jornal da cidade