Foto: Lula Marques / Reprodução
O ex-juiz Sergio Moro publicou na madrugada desta quarta-feira (3) em seu perfil oficial no Twitter um link para um grupo no Telegram que continha imagens pornográficas. A postagem ficou quase 20 minutos no ar antes de ser apagada.
A equipe do ex-ministro informou, em resposta à Revista Fórum, que trata-se de um canal fake, criado com o usuário “sf_moro”. Afirmou, ainda, que não houve hackeamento e que o canal foi apagado pelo próprio Telegram.
A postagem feita por Moro dizia, em inglês, “este post é para o Telegram, eu quero obter esse nome de usuário” e conduzia para um canal no aplicativo em nome do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro.
No canal do Telegram aparecia uma mensagem sobre o espaço ter sido utilizado para veiculação de material pornográfico. “Este canal não pode ser exibido porque foi usado para divulgar conteúdo pornográfico”.
Segundo relatos, o perfil do blogueiro Allan dos Santos, que está foragido nos Estados Unidos, foi visto por quem entrava no canal. No entanto, não é possível saber se o bolsonarista tem algo a ver com o ataque.
Julgado e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como juiz “suspeito” e “parcial” nas ações movidas contra o ex-presidente Lula no âmbito da Lava Jato, Moro confirmou sua filiação no Podemos. O ato vai acontecer no dia 10 novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Fórum