Mulher alemã pode ser a primeira vítima fatal de um ciberataque

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Uma mulher alemã pode se tornar a primeira vítima fatal registrada de um ataque cibernético. Ela deu entrada na Clínica Universitária de Dusseldorf, mas não foi admitida para tratamento porque os aparelhos da instituição estavam bloqueados devido a um ataque de hackers.

Promotores locais abriram na sexta-feira (18) uma investigação para apurar o caso. O ataque ocorreu no último dia 10, mas o hospital ainda não se recuperou dele.

No dia seguinte, 11, a mulher deu entrada no hospital, com uma doença grave não especificada, e foi recusada por motivos técnicos. A ambulância precisou levá-la para Wuppertal, a 30 km de distância, e ela morreu no caminho.

Christoph Hebbecker, chefe da unidade de crimes cibernéticos da cidade vizinha de Colônia, afirmou que espera que o caso seja levado à Justiça.

Se a apuração se transformar em um processo, seria a primeira vez que um ataque cibernético seria ligado diretamente à uma morte.

Segundo o hospital, o sistema de tecnologia foi invadido por meio de uma falha do programa Citrix VPN. O restante do ataque não foi especificado, mas foi possivelmente um ransomware, em que invasores criptografam todos os registros de um sistema e cobram um “resgate” pela senha.

A falha no software era conhecida desde dezembro de 2019, e órgãos locais pediram que as instituições não atrasassem atualizações. “Este incidente mostra mais uma vez quão seriamente a ameaça de ataques cibernéticos deve ser considerada”, afirmou Arne Schoenbohm, chefe da Federal Office for Information Security (Escritório Federal para Segurança da Informação), da Alemanha, em um comunicado.

R7

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