A “mulher demônia” existe e vive em Praia Grande, litoral de São Paulo. Este é o apelido de Carol Praddo, que trabalha como modificadora corporal e decidiu mudar o próprio corpo para ter olhos vermelhos, língua cortada e até par de chifres.
Em entrevista ao portal G1, a mulher de 35 anos contou que decidiu transformar seu visual há três anos. Ela tem 60% do corpo tatuado, incluindo o fundo dos olhos e se orgulha de ser chamada de “mulher demônia”.
“Não me incomodo [com o apelido], em hipótese alguma. Tenho orgulho de ser quem eu sou”, afirmou Carol, que trabalha em um estúdio de piercings, tatuagens e outras transformações corporais com o marido, conhecido como “Diabão”.
“Iniciei com as tatuagens, comecei a gostar de piercing, me encantei pela área da modificação corporal”, contou ela. “Aos poucos a gente foi se identificando, buscando uma aparência diferente, fugindo do padrão aceitável pela sociedade de hoje”, complementou.
Atualmente, Carol tem quatro modificações extremas: pigmentação dos olhos, divisão da língua, dentes com coroas metálicas e chifres na testa, sua alteração favorita, que lhe renderam o apelido de “mulher demônia”. Apesar da fama, ela diz ser temente a Deus e pediu aos Céus uma orientação antes de realizar o procedimento.
“Conversei com meu marido e oramos para pedir ajuda para Deus. Já me questionei por medo em relação ao nosso Senhor. Entendemos que Ele não é assim e não julga por isso. É a modificação que eu me sinto mais entusiasmada, feliz e orgulhosa de ter feito”, disse Carol Praddo.
A modificadora corporal afirma já ter sido atacada na rua e critica quem julga seu caráter a partir de sua aparência.
“É normal as pessoas olharem, mas é inaceitável na rua eu estar passeando com meu filho e meu marido e ser xingada”, contou. “Independentemente das escolhas, você tem que respeitar as pessoas como ser humano, como indivíduo”, finalizou.
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