O ministro do Interior da França, Gérald Damarnin, disse nesta sexta-feira (30) que mais ataques militantes em seu solo são prováveis e que o país está engajado em uma guerra contra a ideologia islâmica após o segundo ataque fatal com faca em suas cidades em duas semanas.
Gérald Damarnin falava um dia depois de um agressor que gritava “Allahu Akbar” (Deus é grande) decapitar uma mulher e matar duas outras pessoas em uma igreja de Nice.
O homem foi baleado pela polícia e se encontra em estado crítico em um hospital.
“Estamos em uma guerra contra um inimigo que está tanto dentro quanto fora”, disse Damarnin à rádio RTL. “Precisamos entender que houve e haverá outros eventos como estes ataques terríveis.”
O presidente Emmanuel Macron enviou milhares de soldados para proteger pontos importantes, como locais de culto e escolas, e o alerta de segurança da França está em seu nível mais elevado.
O ataque de quinta-feira (29), o aniversário do Profeta Maomé, aconteceu em um momento de revolta muçulmana crescente em todo o mundo com a defesa da França ao direito de publicar caricaturas do profeta. Manifestantes que os consideram insultantes denunciaram o país em manifestações de rua em vários países de maioria muçulmana.