O farmacêutico preso sob suspeita de danificar doses de vacina contra a Covid-19 em um hospital de Wisconsin, nos Estados Unidos, foi identificado pela imprensa americana como Steven Brandenburg, de 46 anos. O hospital afirmou ainda desconhecer o motivo do crime.
O profissional de saúde foi detido no último dia 31 pela polícia local, após ter confirmado para a direção do Advocate Aurora Health Hospital, onde trabalhava na cidade de Grafton, ser o responsável por retirar e deixar propositalmente 57 frascos de vacina da farmacêutica Moderna fora do refrigerador. O hospital não quis comentar sobre o funcionário, mas disse em nota que ele foi demitido.
Cada frasco contém 10 doses, suficientes para vacinar mais de 550 pessoas. O valor das vacinas danificadas é estimado em cerca de US$ 8 mil e US$ 11 mil (R$ 41 mil e R$ 56 mil, aproximadamente).
No momento da prisão, a polícia disse apenas que o suspeito detido era um homem branco de 46 anos. A identificação foi feita posteriormente após o cruzamento de dados do registro da prisão do Condado de Ozaukee, para onde Brandenburg foi levado, com informações do registro profissional do farmacêutico no site do Departamento de Segurança e Serviços Profissionais de Wisconsin. No site, o suspeito aparece com o registro de farmacêutico ativo.
O profissional foi detido pelos crimes de colocar em risco a segurança de maneira imprudente, adulterar um medicamento prescrito e danos criminais à propriedade. Nenhum valor de fiança foi listado.
Nas redes sociais, usuários criaram uma hashtag com o nome do suspeito e pediram por uma investigação mais profunda, para verificar se é a primeira vez que o profissional de saúde teria adulterado medicamentos. Outras críticas na internet afirmam que o farmacêutico cometeu “ato terrorista”.