O engenheiro Leniel Borel recebeu uma carta assinada pelo Monsenhor Luigi Roberto Cona, assessor para Assuntos Gerais da Secretaria do Vaticano, em nome do Papa Francisco que presta solidariedade pela morte de Henry Borel. No documento, o pontífice afirma que é “quase um milagre que uma pessoa ferida como Leniel possa encontrar a coragem de recusar ter ódio no coração”.
Outro trecho comovente, o Papa ressalta a fé necessária para a família do menino seguir firme. “Neste momento, seus familiares sentem que precisam de fortalecer a sua fé, unindo seus corações ao coração do Sucessor de Pedro, cuja fé conta com um apoio especial de Jesus, para confirmar a fé dos seus irmãos”.
Uma amiga da família, que vive há dez anos na Europa, enviou uma correspondência ao Vaticano, contando do ocorrido. Henry morreu no dia 8 de março e os suspeitos da morte, o vereador Jairinho e a mãe, Monique Medeiros estão presos preventivamente pelo crime de homicídio triplamente qualificado.
No dia 24 de abril, a Secretaria de Estado do país respondeu e o documento foi entregue a Leniel, por correspondência, através da amiga da família. Trechos da carta traziam a percepção do Papa Francisco sobre a tragédia. “Massacre. Loucura humana”, diz.