Penitenciária do Seridó tem quase 60% dos casos de Covid-19 no sistema prisional do RN

Atualmente, 38 presos estão doentes na unidade localizada em Caicó, enquanto em todo o sistema, são 65. Motivos ainda não investigados.

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A Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó, tem 38 detentos e cinco policiais penais infectados com Covid-19, de acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado. O número de presos doentes representa 58% dos casos em todo o sistema. O motivo do alto número de infectados no local ainda é investigado pela pasta.

Desde maio, quando foi registrado o primeiro caso de Covid-19 no sistema prisional do Rio Grande do Norte, o estado já registrou 237 casos entre detentos. 172 estão curados, de acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), ou seja, atualmente são 65 doentes. No caso dos policiais penais, são 176 diagnosticados, sendo que 163 estão considerados curados. Os dados são todos da última terça (21).

Para a Secretaria de Administração Penitenciária, o número de infectados é pequeno, quando se compara à população carcerária, que é de mais de 10,2 mil presos. Das 17 unidades prisionais do estado, atualmente seis têm casos de Covid-19 confirmados, entre detentos e policiais penais. No momento, não existem casos, por exemplo, na Penitenciária de Alcaçuz, o maior presídio do estado.

Segundo a administração penitenciária, também há casos na Penitenciária de Caraúbas com 11 casos de detentos de um servidor. Na Central de Triagem de Parnamirim são 9 detentos com Covid. Na mesma cidade, a Penitenciária Estadual registra três detentos com a doença.

Na Penitenciária Mário Negócio, em Mossoró, um agente e um detento estão infectados. Mesma quantidade de pacientes na Penitenciária de Ceará-Mirim.

Segundo o governo, várias medidas de segurança foram implantadas desde o início da pandemia, como a suspensão de visitas presenciais e qualquer tipo de contato com os detentos. Isolamento e testagem de presos com sintomas de grupe, uso de máscaras entre todos os detentos, além da aquisição de equipamentos para reforçar a higienização de celas e outros espaços dentro do sistema também foram implementados. A situação é considerada controlada pelo governo.

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