O vice-procurador-geral da República (PGR), Humberto Jacques de Medeiros, afirmou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que não pretende investigar o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos parlamentares, deputado Eduardo Bolsonaro, e senador Flávio Bolsonaro, por empregarem funcionários suspeitos de participarem de um suposto “gabinete do ódio”.
Em julho, foi apresentado o pedido de investigação ao STF, pela deputada de esquerda, Perpétua Almeida (PCdoB-AC), depois que o Facebook baniu contas que eram usadas pelos assessores.
Na semana passada, Moraes intimou Aras a informar o que a PGR pretendia fazer. Na resposta, enviada na segunda-feira (29), em nome de Aras, Medeiros disse que cabe somente ao Ministério Público (MP) avaliar a abertura de investigações. Pessoas ofendidas poderiam indicar diligências, mas não podem dirigir nem determinar a abertura de inquéritos.