Profissionais na linha de frente contra a COVID-19 Dia a dia da pandemia em hospitais tem laço forte entre equipe e paciente POR REDE D’OR SÃO LUIZ 20/07/2020 – 14:34 Conteúdo de responsabilidade do anunciante Fisioterapeuta do hospital de campanha Lagoa-Barra, Bárbara Vilaça e colegas se motivam com alegria dos recuperados Foto: Marco Sobral / G.LAB

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Fisioterapeuta do hospital de campanha Lagoa-Barra, Bárbara Vilaça e colegas se motivam com alegria dos recuperados Foto: Marco Sobral / G.LAB

A pandemia de coronavírus ampliou a jornada da fisioterapeuta Bárbara Vilaça. Profissional do Hospital Quinta D’Or, na Zona Central do Rio, ela passou a atuar também no hospital de campanha privado Lagoa-Barra, na Zona Sul, onde coordena a fisioterapia. Bárbara representa inúmeros profissionais da Rede D’Or São Luiz, responsável por ambas unidades, que se engajaram no combate à COVID-19, atendendo pacientes do SUS.

A fisioterapeuta ressalta a importância do acolhimento a quem chega ao hospital de campanha não só doente, mas fragilizado emocionalmente:

— O envolvimento da equipe é total desde o início, não acaba nem quando o paciente volta recuperado para casa. Depois da alta, é comum eles mandarem fotos ou fazerem vídeos para mostrar como estão melhores. É algo nos faz ganhar o dia, motiva. Me faz acordar e ir trabalhar, mesmo deixando o meu filho em casa. Quando volto à noite, nem consigo pegá-lo acordado, muitas vezes — conta Bárbara.

O alto nível de engajamento se repete nos 50 hospitais tradicionais da Rede D’Or, que compõem a maior rede privada do país. Coordenador de Unidades de Terapia Intensiva no Barra D’Or, na Zona Oeste, o Dr. Juan Carlos Verdeal também viu seu trabalho se intensificar por conta dapandemia. Quando retorna para casa, o médico ainda arruma tempo estudar a doença.

— A pandemia exige atualização constante dos nossos conhecimentos. Há um grande volume de conteúdo científico produzido diariamente em todo o mundo — pontua Juan, que tem a vida impactada pelo funcionamento 24 horas da terapia intensiva — O trabalho de quem coordena uma UTI não para, ficamos disponíveis para os plantonistas, que têm liberdade para  ligar quando necessário. A orientação é não tomar decisões sozinho.

 

A rotina desgastante, assim como a carga emocional de lidar com a pandemia dentro de um hospital, não impedem o surgimento de estratégias que humanizem o ambiente hospitalar. Foi em uma das reuniões diárias de equipe que uma ideia de execução simples, mas de impacto importante para os pacientes, surgiu.

— Como usamos equipamentos de proteção, quem está internado na UTI não consegue ver nosso rosto. Diante disso, nossa chefe de enfermagem teve uma ideia ótima, fazer crachás com fotos grandes de cada um da equipe. Assim, o paciente pode saber quem é o profissional que cuida e convive com ele diariamente. Isso exemplifica a dedicação dos profissionais de saúde na pandemia — ressalta o coordenador.

Juan, Bárbara e os mais de 60 mil colegas que formam o time Rede D’Or atuam não só para vencer a pandemia, mas também para tratar pacientes de outras enfermidades. Para lidar com esse momento histórico tão particular, a rede desenvolveu ações e treinamentos.

— Criamos cursos, produzimos informativos e alimentamos nossa plataforma EAD com conteúdo. Profissionais também puderam contar suas experiências em vídeos. As ações foram fundamentais para preparar oenfrentamento seguro da pandemia, mas também ajudaram a unir quem está na linha de frente — avalia Rafael Fróes, diretor executivo de Recursos Humanos da Rede D’Or.

Os contratados especificamente para atuar na pandemia mereceram atenção personalizada, segundo Rafael:

— De forma remota, criamos e distribuímos conteúdos para os mais de cinco mil colaboradores temporários contratados. Desenvolvemos 43 temas divididos em 15 cursos da metodologia microlearning, que permite a absorção de conhecimentos de forma ágil.

Assim como seus colaboradores, a Rede D’Or se engajou completamente no embate contra o novo coronavírus no SUS. Até o momento, a rede liderou ações que viabilizaram a criação de 1127 leitos e R$ 235 milhões em doações à rede pública. O Rio, cidade onde o grupo nasceu, mereceu atenção especial. Por aqui, a rede e seus parceiros investiram R$ 120 milhões em dois hospitais de campanha privados, o já citado Lagoa-Barra e o Parque dos Atletas fonte o goblo

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