Nem no regime militar se tentou calar a imprensa brasileira, mas depois dos governos de esquerda houve um movimento para tentar regular o jornalismo, principalmente o independente, a última “paquerada” com essa tentativa foi o pedido do Relator da CPI da Pandemia, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o senador Humberto Costa (PT-PE) que requisitaram um inédito pedido de quebra de sigilo bancário de um veículo de imprensa na comissão parlamentar do Senado que investiga ações e eventuais omissões do governo federal no controle da pandemia de coronavírus no Brasil.
Além da requisição de quebra de sigilo bancário da Jovem Pan, Calheiros e Costa também pedem a quebra do sigilo bancário dos responsáveis pelos sites de direita ou viés conservador Allan dos Santos (Terça Livre), Raul Nascimento dos Santos (Conexão Política), Paulo Enéas (Crítica Nacional), José Pinheiro Tolentino Filho (Jornal da Cidade), Tarsis de Sousa Gomes (Renova Mídia) e das produtoras LHT Higgs LTDA (Brasil Paralelo) e Farol Produções Artísticas (Senso Incomum), classificando todos como “grandes disseminadores das chamadas ‘fake news’”.
Até agora não se sabe o que os parlamentares querem provar com a quebra de sigilos bancários tendo em vista que se há falsidade nas informações desses meios de comunicação elas são públicas e estão à disposição de consultas na Internet, um parlamentar consultado pela nossa redação disse que o pedido deve ser rejeitado pela própria comissão ou pela justiça se for provocada.
Com informações gazeta do povo