Sargento preso com cocaína no avião presidencial teria começado o tráfico em viagens oficiais de Rodrigo Maia

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Segundo a PF e o MPM, a primeira viagem nacional suspeita do sargento aconteceu em 18 de março de 2019. Era uma missão de Brasília para São Paulo. Manoel e a mulher enfrentavam grave crise financeira, com contas atrasadas.

A PF apurou que, no retorno a Brasília, a situação do casal começou a melhorar, e Manoel Rodrigues pagou suas dívidas.
O sargento estava lotado no GTE (Grupo de Transporte Especial), que é o setor da Aeronáutica responsável pelo transporte de autoridades. Ele fazia viagens oficiais rumo ao exterior desde o ano de 2015.
Os voos internacionais também não deixam dúvidas para a PF e MPM de que Manoel realizava tráfico de drogas nos aviões da FAB, de maneira recorrente.

 

O sargento aproveitou uma missão oficial para o Azerbaijão, entre os dias 30 de abril e 5 de maio de 2019, para traficar cocaína para Espanha. A comitiva era capitaneada pelo deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), que presidia a Câmara. O roteiro incluía ainda agenda oficial no Líbano e paradas estratégicas em Cabo Verde, na África, e em Madri, Roma e Lisboa, na Europa.

No hotel de Madri, a tripulação chamou Manoel para sair e passear pela cidade. Ele recusou o convite alegando que iria encontrar uma prima. Manoel saiu para entregar a droga encomendada para uma pessoa não identificada.

Investigadores descobriram que, uma semana após retornar do Azerbaijão, Manoel comprou uma moto Honda NC-750-X por R$ 32.900.

O casal também gastou R$ 26 mil na reforma do apartamento de Taguatinga, no Distrito Federal, e na compra de móveis. As autoridades policiais calculam que Manoel recebeu ao menos R$ 100 mil pelo transporte da droga. MSN

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