Sem limites, STF interfere até no Banco Central e dá 48 horas de prazo para explicação sobre nota de R$ 200

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Atendendo ação proposta pelos partidos Rede, PSB e Podemos, a ministra Cármen Lúcia determinou que o presidente do Banco Central preste informações sobre o lançamento da nota de R$ 200.

É algo inédito.

Os partidos proponentes da ação são contra a emissão da cédula. Assim como são contra tudo que advém do governo e, para tanto, utilizam o STF para fazer oposição.

O prazo para que a instituição apresente as informações termina hoje (26).

Se o prazo não for atendido, a ministra apreciará o pedido de liminar para barrar a nova cédula.

De acordo com o BC, a impressão da nota é justificada pela maior demanda, por parte dos brasileiros, por moeda física durante a pandemia. Além disso, o pagamento do auxílio emergencial aumentou a circulação de dinheiro.

Os dados do BC mostram que, de fato, houve uma elevação do dinheiro em circulação durante a pandemia. No fim de fevereiro — antes do acirramento da crise provocada pelo coronavírus — a base monetária somava R$ 303,197 bilhões. Em 14 de agosto, ela já estava em R$ 419,258 bilhões.

Para fazer frente a este aumento da base monetária e garantir o acesso dos brasileiros ao dinheiro físico, o BC decidiu imprimir 450 milhões de cédulas de R$ 200 em 2020, em um total financeiro de R$ 90 bilhões.

Bons tempos em que o STF era o guardião da Constituição…

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