*Sudene repassa R$ 400 mil para implantação de viveiros de palma forrageira no semiárido

Iniciativa de vinculada do MDR vai beneficiar mais de 700 famílias no Rio Grande do Norte e em Minas Gerais. Planta é usada como complemento na alimentação de rebanhos na região_

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Produtores rurais do Rio Grande do Norte e de Minas Gerais vão receber apoio da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), instituição ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para a instalação de viveiros de mudas de palma forrageira, usada na alimentação de rebanhos no semiárido brasileiro. Serão investidos R$ 400 mil na ação, que vai beneficiar mais de 700 famílias nos dois estados.

Com investimentos de R$ 200 mil, a iniciativa no Rio Grande do Norte vai modernizar, manter, ampliar e garantir a estruturação de 18 hectares de unidades multiplicadoras de variedades de palma forrageira tolerantes à cochonilha-do-carmim, praga comum nesse tipo de cultura. A expectativa é distribuir 500 mil unidades do vegetal para ao menos 555 agricultores familiares, além de pequenos e médios pecuaristas. A parceria também inclui assistência técnica aos produtores, com capacitação e distribuição de cartilhas sobre o tema.

“A palma forrageira é um importante complemento alimentar para criadores de bovinos, caprinos, suínos, ovinos e aves no semiárido. Além disso, pode ser usada como matéria-prima para a produção de cosméticos e também na produção de energia por meio de biogás”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. “O plantio da espécie em maior escala pode impulsionar o desenvolvimento econômico da região e o MDR, por meio da Sudene, apoia a iniciativa”, completa.

*Minas Gerais*

Em Minas Gerais, a parceria prevê a implantação de um campo de mudas de três genótipos de palma forrageira (Orelha de Elefante Mexicana, Sertânia e Miúda) resistentes à cochonilha-do-carmim. No total, 160 famílias na região da Serra Geral, no semiárido mineiro, serão beneficiadas. O território é marcado por baixes índices pluviométricos sobretudo entre abril e novembro, dificultando o fortalecimento das cadeias produtivas da pecuária local.

“Esta ação vai aprimorar as condições da ovinocultura e da agricultura nos dois estados, fomentando o desenvolvimento da produção e o aumento da renda e produtividade das famílias do campo”, explica a coordenadora-geral de Promoção do Desenvolvimento Sustentável e de Meio Ambiente da Sudene, Beatriz Lyra. “Além disso, o foco na tecnologia e na inovação, capacitando pessoas, empresas e trazendo novas ideias que facilitem a produção, vai agregar valor aos produtos e gerar mais emprego”, completa.

Os projetos foram selecionados por meio do Programa Tecnologia e Inovação para Convivência com o Semiárido – Rede Palma, lançado pela Sudene em 2020. A execução ficará por conta das empresas de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Emapig) e do Rio Grande do Norte (Emparn).

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