A advogada Sidney Powell disse que, devido à suposta interferência estrangeira nas eleições de 3 de novembro, “é mais do que suficiente para ativar a ordem executiva de 2019 do Presidente Donald Trump sobre a interferência estrangeira nas eleições”.
Em setembro de 2018, Trump assinou uma ordem executiva que diz: “no máximo 45 dias após a conclusão de uma eleição nos Estados Unidos, o Diretor de Inteligência Nacional, em consulta com os chefes de qualquer outro departamento e agência (agências) executivos apropriados, deve-se conduzir uma avaliação de qualquer informação que indique que um governo estrangeiro, ou qualquer pessoa agindo como agente ou em nome de um governo estrangeiro, agiu com a intenção ou propósito de interferir naquela eleição”.
Powell disse em uma entrevista ao The Epoch Times que tal ordem executiva pode dar a Trump “todos os tipos de poder para fazer tudo, desde confiscar bens a congelar coisas e exigir a apreensão de urnas eletrônicas”.
“Sob poderes de emergência, ele poderia até nomear um promotor especial para investigar isso, que é exatamente o que precisa acontecer”, disse Powell.
“Todas as urnas eletrônicas do país devem ser apreendidas agora mesmo”, exigiu a advogada.
“Francamente, há causa criminal provável mais do que suficiente para justificar isso, para qualquer um que esteja disposto a abordar a lei e os fatos simplesmente com base na verdade e não na política, ganância corporativa ou riqueza global”, explicou Powell. .
Auditoria das máquinas da Dominion
Durante o mês passado, surgiram alegações de que as máquinas da Dominion Voting Systems permitiam que os votos fossem transferidos de Trump para o candidato democrata Joe Biden. A Dominion disse que não é possível mudar os votos, ao mesmo tempo que alega que não tem vínculos com governos estrangeiros e não permite que seus funcionários participem dos esforços de apuração de votos.
No entanto, conforme o Conexão Política informou anteriormente, nesta segunda-feira (14), o juiz estadual de Michigan, Kevin Elensheimer, ordenou a divulgação de um relatório redigido sobre os resultados de uma auditoria das máquinas de votação Dominion do condado de Antrim, no Michigan. O condado de Antrim é o lugar onde, supostamente, uma “falha de software” nas máquinas Dominion trocou cerca de 6.000 votos do presidente Trump para o candidato democrata Joe Biden.
A auditoria das máquinas da Dominion foi conduzida em 6 de dezembro pela Allied Security Operations Group, uma empresa de segurança cibernética perto de Dallas, no Texas. A auditoria foi solicitada pelo advogado de Michigan, Matthew DePerno.
Em um relatório contundente, o Allied Security Operations Group alega que sua auditoria revelou que as máquinas de votação da Dominion foram intencionalmente projetadas para manipular votos e estão repletas de erros propositais.
“Concluímos que o Sistema de Votação da Dominion é intencional e propositalmente projetado com erros inerentes para criar fraude sistêmica e influenciar os resultados eleitorais”, diz o Grupo de Operações de Segurança Aliada, em seu relatório Forense do Condado de Antrim.
O grupo diz que os sistemas da Dominion geram intencionalmente um número enormemente alto de erros de votação. Os erros levam a “adjudicação em massa de cédulas sem supervisão, sem transparência e sem trilha de auditoria”.
Os especialistas afirmam que, com base em seu estudo preliminar, as máquinas da Dominion não deveriam ser usadas em Michigan e os resultados do Condado de Antrim não deveriam ter sido certificados.
Os equipamentos da Dominion são usados na maioria dos condados de Michigan e em vários estados do país.