Veja o tamanho da área afetada pela megaexplosão em Beirute

Imagem de satélite mostra região devastada pela tragédia ocorrida ao redor do porto da capital libanesa. Desastre matou mais de 150 e feriu mais de 5 mil

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Satélite registrou a região afetada no dia seguinte à megaexplosão

European Space Imaging/Reuters – 7.8.2020

Uma imagem de satélite mostra a região afetada no dia seguinte à megaexplosão no porto de Beirute, capital do Líbano. O desastre provocou mais de 150 mortes e deixou mais de 6 mil pessoas feridas na última terça-feira (4).

A detonação destruiu praticamente por completo o porto da capital, que é porta de entrada de alimentos no país, e os silos de armazenamento de grãos.

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No local do incidente estavam armazenadas de forma irregular 2.750 toneladas de nitrato de amônio – uma substância altamente explosiva e apontada como razão do impacto do desastre-, o que gerou a indignação da população.

A megaexplosão no porto de Beirute agravou a já difícil situação vivida pelo país desde o ano passado. A pior crise econômica desde a guerra civil (1975-1990) desencadeou no final de 2019 uma onda de 15 dias de protestos em todo o país que culminaram na renúncia do primeiro-ministro Saad al-Hariri no fim de outubro. A chamada “revolução do WhatsApp” seguiu em ebulição no início deste ano, com críticas a toda a classe política.

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O quadro vinha se deteriorando ainda mais com os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

O desastre da última terça fez com que a população decidisse tomar as ruas. Um protesto contra o governo e outras autoridades foi convocado para este sábado (8) em frente ao Parlamento.

Logo no início da manifestação, houve confronto entre os participantes e policiais. Milhares de pessoas ocuparam as ruas de Beirute. Prédios que abrigam quatro ministérios focam tomados, além da sede da Associação de Bancos do Líbano.

A tomada dos prédios ocorreu enquanto as ruas centrais da capital libanesas vivam cenas de confronto entre forças de segurança e os manifestantes em fúria.

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A mídia libanesa fala em mais de 250 feridos durante o confronto, citando fontes da Cruz Vermelha. Um terço deles tiveram de ser hospitalizados. Autoridades afirmam que um policial morreu no confronto. A polícia confirmou à agência de notícia Reuters que foram registrados disparos de arma de fogo nas ruas, mas não ficou claro quem seria responsável por isso.

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