O Brasil continua a ter o segundo maior juro real do mundo após novo corte da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.
O Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (31) reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.), para 11,25% ao ano. Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do país ficaram agora em 5,95%. O líder é o México, com taxa real de 6,49%.
Na última divulgação, em 13 de dezembro, o Brasil já tinha deixado o topo da lista. A combinação de inflação menor e cenário externo positivo ajudou no fechamento de uma taxa real de juros mais baixa, informou o MoneYou.
A Argentina ficou em último lugar no ranking. Apesar de ter as taxas nominais mais altas da lista, de 100% ao ano (veja mais abaixo), o país também enfrenta um quadro de inflação altíssima, o que acaba derrubando as taxas reais.
Veja abaixo os principais resultados da lista de 40 países.