Confiança da construção avança a 91,5 pontos em setembro, revela FGV A média do indicador no terceiro trimestre ficou em 87,7 – 17,7 pontos acima dos 70,0 registrados nos três meses de abril a junho

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A confiança do setor da construção retornou à zona de pessimismo moderado em que se encontrava antes da pandemia”, explica, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), Ana Maria Castelo.  (Foto: © Antônio Cruz/Agência Brasil)

O Índice de Confiança da Construção (ICST) ganhou tração pela quinta vez seguida em setembro, ao subir aos 91,5 pontos, de 87,8 em agosto, na série com ajuste sazonal. Os dados foram publicados nesta sexta-feira, 25, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A média do indicador no terceiro trimestre ficou em 87,7 – 17,7 pontos acima dos 70,0 registrados nos três meses de abril a junho.” A confiança do setor da construção retornou à zona de pessimismo moderado em que se encontrava antes da pandemia”, explica, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), Ana Maria Castelo.

O dado de setembro continua abaixo do registrado em fevereiro, último mês menos afetado pela pandemia de coronavírus (92,8).O aumento da confiança de setembro foi puxado pela melhora da percepção de empresários do setor sobre a situação corrente. O Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 4,6 pontos, para 86,4, apenas 0,3 ponto abaixo do registrado em fevereiro (86,7). Nas aberturas, o indicador de carteira de contratos subiu 4,7 pontos, para 84,5, e o de situação atual dos negócios cresceu 4,4 pontos, para 88,4.

O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,7 pontos, para 96,8, ainda 2,2 pontos abaixo de fevereiro (99,0). Houve aumento de 2,8 pontos no componente de demanda prevista e de 2,7 pontos no indicador de tendência dos negócios. Ambos atingiram o nível de 96,8 pontos.”A percepção dominante é de recuperação da atividade e de crescimento dos negócios, com reflexos na melhora das expectativas. No entanto, vale a ressalva que ainda não é um movimento disseminado por todos segmentos – a área de serviços foi mais penalizada e registra mais dificuldade em recuperar, assim como o mercado de edificações comerciais”, comenta Ana Maria Castelo.

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