Criança que ficou presa debaixo de carro teve apenas um corte na testa

Menina de 12 anos foi atropelada enquanto ia, de bicicleta, a uma loja em Várzea da Palma (MG); vídeo mostra grupo levantando veículo para salvá-la

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família de Raiandra Mendes, de 12 anos, não tem dúvidas: a partir de agora o aniversário da jovem vai ser comemorado no dia 2 de setembro, data em que a menina sobreviveu, com apenas um corte na testa, a um atropelamento que a deixou com as pernas presas debaixo das rodas do carro.
Em conversa com o R7, nesta segunda-feira (7), a dona de casa Gleiciane Pinheiro, de 34 anos, mãe da menina, não escondeu a emoção ao lembrar das imagens que registraram o acidente.

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— Deus deu uma nova vida para a minha filha. Ela nasceu de novo.
Raiandra e a mãe agradecem por socorro em acidente
Raiandra e a mãe agradecem por socorro em acidente

Arquivo pessoal / Gleiciane Pinheiro
Raiandra estava sozinha no momento do acidente. Ela ia, de bicicleta, a uma loja na região, quando foi atingida pelo carro que tentava entrar no posto de combustíveis. Gleiciane conta que só teve dimensão da gravidade após ver o vídeo gravado pelo circuito de segurança do local.
— A Raiandra me falou que o carro passou por cima das pernas dela, mas eu pensei que não era nada demais porque ela estava bem e falando. Só teve um cortizinho na cabeça. Mas no outro dia, quando vi as imagens, pensei que ela poderia ter morrido ou ficado paraplégica.
A gravação mostra, ainda, o momento em que funcionários do posto, pedestres e o motorista correm para ajudar a adolescente. A jovem contou à reportagem que neste momento ela estava com as duas pernas presas debaixo da roda do carro. Em poucos segundos, o grupo se uniu para levantar o veículo e ela saiu se arrastando.
— Na hora do acidente eu não pensei em nada. Só depois, quando eu saí de lá, que fiquei aliviada.
Segundo a família, a menor passou por radiografias e não foi constatada nenhuma contusão pelo corpo. Mesmo assim, para a adolescente que aprendeu a andar de bicicleta aos 4 anos, o susto foi grande.
— Estou com um pouco de medo de andar de bicicleta. Vou continuar, mas não sei quando vou voltar.

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