Pela quinta vez, a defesa do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes seja considerado suspeito e impedido para julgar processos que o envolvam.
O advogado Paulo César Rodrigues de Faria ainda solicitou que Moraes não julgue o próprio pedido de suspeição/impedimento e que encaminhe a apreciação do caso aos demais ministros.
Citando suspeitas de manipulação, o advogado quer que o aparelho passe por perícia, mas não no Rio de Janeiro, nem no Distrito Federal, em razão de dúvidas sobre a imparcialidade da Polícia Federal nessas cidades.
Silveira relatou “ruídos estranhos” e “esporádicas vibrações” da tornozeleira. O deputado disse que há dúvidas sobre a ‘integridade e confiabilidade do equipamento’, sustentando até que poderia haver uma ‘escuta’ no aparelho.
“As circunstâncias de sua implementação, instalação, com local e horário predeterminados pelo senhor Relator, aliados aos eventos ‘estranhos’ ocorridos desde a sua instalação, provocou ‘desconfianças incontroláveis’ a este advogado de Defesa”.
Tornozeleira
O parlamentar vinha resistindo a acatar a determinação de Alexandre de Moraes, afirmando que o caso deveria ser analisado pelo plenário da Câmara.
Daniel Silveira chegou a dormir uma noite na Câmara, para evitar a colocação do equipamento, mas decidiu acolher a ordem, depois que Moraes endureceu as condições e determinou multa diária de R$ 15 mil e bloqueio de suas contas bancárias. Revista oeste
