Em forte discurso, Coronel detona Doria e tece fortes críticas ao STF (veja o vídeo)

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Comentando sobre o sucesso de adesão de manifestantes, o coronel salientou os objetivos dos atos:

“Na Avenida Paulista, no dia 7 de setembro, o povo brasileiro mostrou o que quer: mostrou que não suporta mais os desmandos da Alta Corte brasileira e não aceita quem trabalha fora da Constituição. Tinha tanta gente que a gente não conseguia colocar o pé no chão. E a imprensa canalha vem dizer que tinha 125 mil pessoas. Eu já comandei parada, Réveillon, e digo para vocês: tinha mais de 2 milhões de pessoas na Avenida Paulista […].

Participamos de um ato democrático, em defesa da liberdade de expressão. Tem muitos deputados que têm o espírito democrático, mas não têm sangue de barata. Não aguentamos mais canalhices que estamos vendo. Precisamos de uma resposta urgente a quem joga fora da Constituição. Muitos crimes de abuso de autoridade e nada é feito. É necessária uma medida para cessar tudo que está acontecendo.”

E aproveitou para criticar o governador do estado, João Doria, que teve a casa protegida por policiais militares durante o dia em que ocorreram as manifestações:

“O ditador Dória, o Ditadória, o governador que não vai para o povo, que fica escondido…fui para a casa dele e tinha 200 policiais, mais de 30 viaturas, pegou todo o policiamento da Zona Oeste para colocar na porta da casa dele”.

O coronel apontou, ainda, os motivos pelos quais a população vem se revoltando diante das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF):

“Quero também falar rapidamente da situação do Brasil, em que pé nós nos encontramos. Aqui o cara fala mal de um ministro e vai preso. E ele é mantido preso. Nós temos várias pessoas presas por crime de opinião, e todo mundo tem visto o que tem acontecido, e esse é o motivo da reclamação por grande parte do Brasil, por falta de respeito aos direitos constitucionais da pessoa. […]

Não é novidade, né? Se o próprio STF liberou o André do Rap, a gente sabe que a Justiça do Brasil está assim: põe bandido na rua e trabalhador na cadeia. Não respeita nem o direito inviolável do parlamentar de poder se manifestar publicamente.

A inviolabilidade dos deputados não está sendo respeitada. Mas, quando se fala no ministro, ele quer ser respeitado. É muito grave o que está acontecendo”.

Confira:

jornal da cidade

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