Governo do RN pode voltar a endurecer regras de isolamento, diz vice-governador sobre aglomerações

Nesta segunda (20), governo disse que ajuntamentos registrados no fim de semana podem reverter tendência de queda dos números de infectados e mortos pela Covid-19.

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Vice-governador do RN, Antenor Roberto — Foto: Reprodução

“A permanecer essa conduta, nós vamos ter o mesmo destino das capitais vizinhas, que estados vizinhos tiveram, que é o chamado efeito sanfona. A governadora já disse que se voltarmos a índices de periculosidade da incapacidade dos leitos suportarem a pressão, ela não titubeará em voltar a proclamar novo endurecimento de regras”, afirmou o vice-governador do Rio Grande do Norte, Antenor Roberto, sobre a possibilidade de crescimento no número de infectados por Covid-19 ao longo dos próximos 15 dias no estado.

Durante o fim de semana, aglomerações foram registradas em várias áreas de orla marítima de Natal e do interior do estado. Na praia de Ponta Negra, a Polícia Militar dispersou uma multidão que realizava uma festa no calçadão, no final da tarde deste domingo (19). Nesta segunda (20), o governo subiu o tom e também cobrou fiscalização por parte das prefeituras. Além da capital, foram registradas aglomerações na praia de Cotovelo, em Parnamirim, na região metropolitana, e Tibau, no Oeste potiguar.

“Depois de todo esse esforço feito, esse comportamento em sociedade nos impressiona por falta de empatia. Quantos profissionais de saúde, da segurança pública já se sacrificaram. É uma atitude de muito pouco compromisso com o próximo. Essa conduta social de não respeitar as regras merece toda nossa repulsa e indignação. E as prefeituras que anteciparam decretos para reabertura dos comércios, as prefeituras que foram à Justiça dizer que era delas a competência sobra a orla marítima, sobre transporte coletivo, e horário de funcionamento comércio, onde estão essas prefeituras?”, questionou o vice-governador.

De acordo com Antenor Roberto, os municípios que não podem usar o argumento de baixo efetivo de guardas municipais e servidores para justificar a ausência de fiscalização porque “há meses” o estado propõe ações conjuntas através do programa Pacto Pela Vida, com apoio das forças de segurança às secretarias municipais.G1

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