“Não dormi direito”, diz pai de jovem morta por traficante no RJ

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O desaparecimento de Bianca Lourenço, de 24 anos, e a posterior descoberta da morte dela fizeram com que o pai da jovem precisasse deixar o Rio de Janeiro, com medo de sofrer retaliações por parte do ex-namorado da filha, o traficante Dalton Luiz Vieira Santana, o “DT”, principal suspeito de cometer o homicídio.

Pouco mais de uma semana após deixar o estado, o homem, que não quis se identificar, afirmou que trocou a liberdade pela possibilidade de que seja feita justiça pela morte de Bianca. Segundo o pai dela, o traficante não aceitava o término da relação.

Dias depois do desaparecimento de Bianca, o pai contou à TV Globo que chegou a ir à comunidade Kelson’s, na Zona Norte do Rio de Janeiro, pedir para que o ex-namorado da filha o ajudasse, ou que pelo menos entregasse o corpo da jovem. Na ocasião, o homem contou que Dalton disse não saber onde estava Bianca.

Nove dias se passaram sem que o homem tivesse de notícias de Bianca. Só na tarde de quarta-feira (13) veio a confirmação: um corpo mutilado, encontrado na Ilha do Fundão na noite do dia anterior, era o da filha. As impressões digitais do cadáver, achado boiando próximo a uma praia no Fundão, batiam com as da jovem, segundo peritos do Instituto Médico Legal.

 

Após receber a notícia de que o corpo podia ser o da filha, o homem disse que passou mal. A saída foi tomar um remédio que o dopou até o final da tarde de quarta.

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