Alguns dias há trás o deputado federal General Girão (PL) chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso de “vagabundo” em entrevista à Jovem Pan. Este comportamento é inadequado para um parlamentar, a atitude é baixa para uma discussão entre os poderes, chegar a esse nível só traz mais problema para o País. Se a revolta for pelo fato do não cumprimento a constituição por parte de alguns ministros, a palavra “Vagabundo” não irá resolver, e sim complicar cada vez mais esse relacionamento. Os deputados têm suas prerrogativas de agirem dentro da lei entre os poderes. Partir para esse tipo de apelação só mostra o despreparo do parlamentar, ou acreditar que isso possa vir trazer algum benefício eleitoreiro. O deputado Girão continuou a entrevista de forma desordenada sem trazer nenhum benefício para à população. Veja os seguintes “argumentos”
“Algo como esse daí, esse vagabundo, eu não aceito que o ministro esteja defendendo a democracia. Eles estão prostituindo a democracia”, disparou.
Em seguida, Girão disse: dizer isso protegido pela imunidade parlamentar. “Eu estou invocando a minha inviolabilidade por quaisquer opiniões, palavras e votos”, alegou.
Girão se disse indignado porque Barroso falou que existe uma pressão para que os militares interfiram no processo eleitoral brasileiro.
O deputado seguiu defendendo a tese que as urnas eletrônicas correm risco de serem fraudadas. “Todo e qualquer equipamento está passível de ser invadido”, argumentou.
Girão demonstrou mágoa em relação ao ministro ter se posicionamento contra a proposta do voto impresso. “Luís Roberto negou mais transparência ao povo brasileiro quando exigiu uma PEC para o voto impresso”, frisou. “Eu até questiono esse saber o condicionamento e o conhecimento jurídico dele”, completou. Com informações do blog do Barreto
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