PF prende homem com cocaína escondida em edredons

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Agentes disseram que namibiano ‘expressou muito nervosismo diante de simples perguntas’

Nacional da Namíbia, o homem, de 63 anos, pretendia pegar um voo para Addis Abeba, capital da Etiópia, tendo como destino final a cidade de Pointe-Noire, no Congo. Ele recebeu voz de prisão por tráfico internacional de drogas.

“Como o homem expressou muito nervosismo diante de simples perguntas, ele foi conduzido a uma sala reservada, onde passou por busca pessoal e teve as bagagens revistadas”, disse a PF.

Em cada uma das malas que o passageiro carregava, os policiais encontraram um edredom cujo peso era desproporcional e ainda exalava um forte cheiro químico. Dentro deles, foram encontrados 10 volumes, contendo um total de 2 kg de cocaína.

Outro caso

Na segunda-feira 28, a Polícia Federal, em cooperação policial internacional com a polícia Boliviana, participou da destruição de um laboratório destinado ao refino de cocaína em área localizada a cerca de 1,8km da fronteira do Brasil.

Quatro pessoas foram presas em flagrante: um colombiano, dois bolivianos e um brasileiro. O brasileiro detido foi encaminhado com os demais para cidade de Santa Cruz de La Sierra.

Segundo a PF, “trata-se de uma das maiores estruturas empregadas para o refino de cocaína já desarticuladas na região, em um meticuloso trabalho desenvolvido através da cooperação entre as forças policiais do Brasil e da Bolívia”.

Estima-se que o laboratório teria capacidade de refinar aproximadamente 2 toneladas por semana, totalizando quase 10 toneladas ao mês.

No local foi encontrado pelos policiais bolivianos farto material para o refino. No laboratório ainda havia um sofisticado sistema de internet via satélite e rádio comunicadores.

Próximo ao local havia duas pistas de pouso. A Polícia Federal investigava a presença da refinaria na região há cerca de dois anos. A troca de informações entre as forças policiais dos dois países foi essencial para a ação, comemora a corporação.

A principal hipótese era a de que a pasta base de cocaína vinha até o laboratório de avião, em grandes quantidades, e ali era refinada até se transformar em cloridrato cocaína em pó.

Posteriormente era embalada, atravessava o rio Guaporé com destino ao Brasil, onde era colocada em barcos ou caminhonetes e embarcada para caminhões em Comodoro, no Mato Grosso.

As investigações terão continuidade para identificar os indivíduos envolvidos seja no refino ou no transporte da substância entorpecente no Brasil, além das rotas utilizadas e destino final da droga.

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