O Reino Unido impôs sanções à ex-ginasta olímpica Alina Kabaeva, que os países ocidentais acreditam ser a namorada do presidente da Rússia, Vladimir Putin. A medida visa a aumentar as pressões políticas sobre o ex-agente da KGB, numa tentativa de fazê-lo parar de ordenar ataques contra a Ucrânia.
Inicialmente, as sanções foram aplicadas aos oligarcas russos, mas os líderes ocidentais passaram a focalizar em indivíduos pessoalmente próximos a Putin. O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido também retaliou a ex-mulher do líder russo, Lyudmila Ocheretnaya, e a avó de Kabaeva.
O primeiro-ministro da ilha, Boris Johnson, pressionou os aliados ocidentais a adotarem uma postura rígida com o Kremlin. Faz sentido. Nos últimos meses, Londres anunciou mudanças em sua legislação, para facilitar o congelamento de ativos de oligarcas russos.
O Kremlin nega a existência de um relacionamento romântico entre Putin e Kabaeva. Há 14 anos, o presidente russo disse o seguinte aos tabloides ingleses: “Sempre desgostei daqueles que, com seus narizes ranhosos e fantasias eróticas, invadem os assuntos privados de outras pessoas”.
Segundo o Reino Unido, os registros oficiais russos mostram que Putin é proprietário de poucos ativos valiosos. A lista inclui um pequeno apartamento em São Petersburgo; dois carros da era soviética, fabricados na década de 1950; e uma pequena garagem. A riqueza de fato estaria espalhada em uma rede de amigos íntimos e parceiros de negócios.
“Na realidade, Putin confia em sua rede de familiares, amigos de infância e integrantes da elite econômica, que se beneficiaram de seu governo”, avalia o Reino Unido. “Sua recompensa é a influência sobre os assuntos do Estado.” Revista oeste
