RISCO PF terá escala de 1 a 5 para medir risco de ataque aos presidenciáveis

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A corporação é responsável por garantir a segurança dos presidenciáveis durante a campanha, à exceção de Jair Bolsonaro, que por ser o atual ocupante da cadeira de presidente tem sua escolta organizada pelos militares do Gabinete de Segurança Institucional.

O atentado a Jair Bolsonaro na eleição de 2018 em Juiz de Fora, Minas Gerais, elevou o nível de preocupação para a corrida eleitoral deste ano, desde já marcada pela polarização.

A escala da PF, em ordem crescente, obedece a uma lógica matemática e levará em conta uma série de critérios para estabelecer o grau de risco a que cada candidato estará submetido nos eventos a serem realizados, de comícios a encontros com apoiadores.

A depender do nível na escala, os delegados do setor encarregado da segurança dos presidenciáveis poderão sugerir o cancelamento de compromissos. Na prática, se o risco for muito alto em um determinado evento, a PF poderá dizer que não se responsabilizará pela segurança do candidato naquela ocasião.

Os policiais vão considerar variáveis, como o momento da campanha, o nível de exposição do candidato de acordo com o local de cada evento e, claro, informações de inteligência que apontarem para alguma ameaça.

O “mapa de risco” também será usado para definir o perfil da equipe e o número de policiais que irão acompanhar os candidatos em cada compromisso de campanha – esse efetivo pode variar de cinco a 30, de acordo com a avaliação prévia.

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